Gritos do Silêncio - Marumbi

Fui estes dias rever uma via casca no Marumbi, fizemos um bate e volta pra Gritos do Silêncio no Marumbi, que via! Fomos eu e o Élcio, o Andrey e o Tavinho já estavam por lá também para escalar no Vale da Oeste, e por sinal chegamos antes que eles na base das paredes, eta povo dorminhoco rss, enfim o clima estava sombrio, bem fechado como geralmente é de praxe naquele local bem pela manhã, combinamos de o Élcio entrar por primeiro guiando pois na semana anterior ele já havia entrado nela e foi bem, realmente foi uma decisão acertada pois o guri mandou de prima a cadena desta bela via, segundo relato do mesmo chegou no limite de suas forças, quase caindo nos lances mais fáceis do final mas que na cadena ficam osso duro,.
Após a comemorada cadena, entrei limpando-a para relembrar os movimentos, já havia entrado guiando à vista em 2009, mas realmente a via é "forte" pois levei um espanco!
O Andrey e o Tavinho vieram depois de terem feito a "Pt Saudações" e entraram na "Homem Jaca" e foi divertido pois mantiveram a tradição de ser fazer jus ao nome na primeira entrada com um não tão belo vôo do Andrey rss.
Após um período de descanso entrei guiando a "Gritos do Silêncio" trabalhando as sequências, acertando a movimentação e modos de se protegê-la, mas entrar nela duas vezes num dia é fod@#*, fui até a parada muito cansado mas feliz de novamente ter aceitado o desafio imposto pela via e dentro de minhas limitações ter me superado um pouco mais, planejando uma futura próxima tentativa.
E pra não perder o ritmo fui no outro dia com o Alessandro e o Ruddy pro Setor 2 tenatr a "Gripe Comum" 9a que devo ter feito umas 5 vezes com uma queda, sendo esta no final da via, bem o treino foi bom, já o Alessandro mandou sacando peças a "Detalhes Sórdidos" somente pela fendinha (não usou uma agarra/platô na esquerda do lado do crux) dessa forma fica um 8a bem legal.
Videozinho da tentativa: Gritos do Silêncio - Marumbi

H1N1 - projeto hard

Betão na H1N1

Eis que neste domingão ligo pro Camusa pra escalar e ele já tava na rocha com o Betão e por sinal no Setor 2 malhando o projeto que nós três havíamos equipado, a H1N1, que o Betão quase mandou!
Eu fiquei feliz pacas em após minhas "n" lesões ter conseguido isolar bem consistente três vezes seguidas a saída, que já um bolder difícil, e fiquei tentando variante mais fácil da H1N1, a Gripe Comum 9a, caindo na cadena três vezes dinâmico do final.
Foi legal estar novamente nestas vias pilhado pra tentar alguma cadena na parceria dos camaradas,
Link do vídeo da H1N1

Viciados em escalada...

Ruddy

Eu no crux da Fura Pulso

Ruddy na Por trás da cortina

Alessandro na Por trás da cortina

Feriado de Finados, fomos eu, o Ruddy, o Alessandro e a Melissa pro Curucaca, tive a oportunidade de escalar com o velho camarada Ruddy, o qual fazia tempo que não via devido suas trips pela América do Sul, mas quem estava para o crime mesmo era o Alessandro que mandou a "Fura Pulso" 8c inteira em móvel sacando peças e fazendo o crux em entalamento, também mandou a "Por trás da cortina" 7b 30m (inteira em móvel, também sacando), mandou a "Curucaca" 7c (à vista), e a "Pula filha da pula" 8b malhando, realmente o guri tava empolgado.
O Ruddy mostrando que esta voltando à boa forma depois que muito pedal, guiou a "Lasca da Taça" 8a mista, guiou a "Por trás da cortina" 7b móvel e mandou a "Valderrama" 7a/b , e eu fiquei na sessão espanco, guiei a "Fura Pulso" sem isolar o crux, a "Valderrama" duas vezes e a "Curucaca" todas com quedas, pois no dia anterior tinha ido pra "Dragão Refogado" no Anhangava (três pegas) e no dia seguinte ao Curucaca voltei na Dragão pra mais dois pegas, e dois dias depois "Senhores da Verdade" fazendo o final pela "Nostradamus", foi uma boa sessão de espanco, já que não saiu nenhuma cadena, mas foi um ótimo treino rss.

Hard Trad

Élcio na "Cicatriz"

Taylor na "Coliformes Mentais"

Esse final de semana foi bem legal escalar com a galera lá no Setor 3, fomos eu, Élcio, Andrey e André Szezech (Alan Prost rss), o Andrey fez com uma queda a "Estraga Prazeres" 8a e junto ao André foram em seguida para a "Madre Tereza" VI Sup (mista) que o André encadenou guiando sacando peças (já foi uma boa experiência pra ele que está começando no móvel), já o Élcio trabalhou o final da Mictório à partir do platô da "Estraga" e conseguiu encadenar a sequência, então logo logo o guri vai estar tentando a cadena da via integral que deve ficar na casa de um 8a "duro", eu logo após uns aqueces de bolder e na "Variante Brasília" entrei no meu projeto do dia que era a "Coliformes Mentais" outro 8a pancada que na última vez que estive lá caí no finalzinho. Acabei entrando na via sem muitas perspectivas e sem pensar muito, e as sequências foram saindo relativamente bem e quando me dei por conta estava passando o crux "passeando" numa facilidade que nunca havia tido naquele lance, dae pensava só uma coisa: "RUN! RUN!" rss isto mesmo corre, corre antes que bombe os braços pra virar o último teto em travessia, foi muito legal ter encadenado esta via, vibrei bastante, pois até uns anos atrás nunca me imaginaria sequer estar tentando-a.
Na sequência o Élcio tinha um projeto bem ousado, que era tentar encadenar a via "Cicatriz" 7c inteiramente em móvel, ignorando assim as 4 chapas existentes na via, trata-se de uma via de proteção mista, no começo já são uns movimentos de sétimo grau que ele teve que fazer em solo a uns 6/7 metros do chão, foi bem tenso mas o guri passou, veio a parte do meio da via que técnicamente é a mais difícil, e lá foi nosso amigo passando bem consistente no dinâmico, no lance final existe outro dinâmico que a peça fica bem abaixo, houve um pouco de tensão mas o menino foi certeiro e acabou concluindo seu projeto "clean" digamos assim...
Posteriormente eu tinha outro projeto também bacana, que era tentar o encadenamento da "Pré-Vernisagem + Vernisagem" que fica em 7c, a "pré" é exposta com movimentação explosiva e alucinante, pois em certo ponto dela se cair é chão também, mas estava na gana e consegui mandar mais essa, muito legal.
E pra fechar o dia nosso amigo Andrey guiou pela sua primeira vez a "Por Enquanto" VI Sup expô, onde na entrada do crux se protege em microfriends em bordas rasas, o guri passeou também, guiando-a de maneira bem tranquila e consciente.
Novamente foi um ótimo dia de escalada na companhia de ótimos amigos, com direito à bera e pizza pra comemoração! :)

Bolders no Quiriri

Setor Corredor Polonês

Alessandro na "Fissura Cu na Mão" - Setor JahEra

Alessandro no bolder "JahEra I" - Setor JahEra

Setor JahEra

No último dia do feriado fomos eu, o Alessandro e o Élcio pra Serra do Quriri procurar uns bolders que o Élcio nos havia comentado que viu em suas andanças de bike pela região, tem bastante coisa mesmo, mas muita coisa pra ser encontrada ainda, pois muitas vezes algo aparenta ser de primeira e chega-se lá e não dá muita coisa e bloco que à princípio você menospreza sai lance animal, então é preciso ter olho clínico para "ler" os bolders do lugar.

Pra visitar o lugar é bom levar crashpad pois as bases são bem irregulares na m,aioria das vezes, um toco de corda com móveis pra ancoragem vão bem também em alguns bolders altos, alguns deles também estão em pirambeiras, muita atenção nestes!
Bem, o lugar é promisssor e precisa aos poucos ser "lapidado" para revelar seu verdadeiro potencial.

Bolders em Caiobá

Neste feriado dei uma esticada até o litoral para escalar com o camarada Sexta (César Sales), escalamos um dia no Morro do Boi, uma via tranquila que acessa o platô do meio da parede (face voltada para os prédios da praia mansa), experimentei também parte de um projeto que o Sexta está abrindo que promete ser paulera, e em seguida entramos guiando em móvel uma fenda mais à esquerda que deve dar um 7a, bem bacana a via.

No dia seguinte fomos fazer bolder na ilhazinha da praia mansa juntamente com o paulinho, e descobriomos o porquê da fama do lugar em só ter bolders "foda", realmente é um estilo à parte os bolders de lá, saídas rentes ao chão em teto, com finais abaulados e intermediária de lascar, bem acho que precisamos treinar bastante pra escalar lá, ou melhor escalar mais lá mesmo, pra se acostumar ao estilo do lugar, mas valeu a pena assim mesmo, pois o setorzinho é astral , o jeito é ir experimentando "partes" dos bolders e mesmo que seja fazer pra um ou dois movimentos, dá até pra experimentar V11 rss.

Coliformes Mentais... quase!

Neste sábado 02/10/10 fomos uma galerinha legal pro Setor 3 de São Luís do Purunã, fomos eu, o Alessandro Haiduke, Élcio Muliki e Andrey Romaniuk, apesar do tempo chuvoso, escalamos bastante, eu trabalhando a "Coliformes Mentais" me diverti pacas e por pouco não a encadeno, acabei caindo depois do crux final por estar com os braços bombados, bem, mais um motivo pra treinar mais, essa via é muito doida, de compromisso mesmo, tem que estar empolgado pra dar uns pegas, até pra limpar é empenho! Mas logo estarei voltando nela um pouco mais forte para poder estar à altura de seu desafio...

Link pro vídeo: Coliformes Mentais
Vídeo Extra: Hamburguer Setor 1 de São Luís do Purunã

Uma grande perda... mas que deixou um grande legado!

Kurt após ter solado uma via em Frankjura pega um caneco de cerveja alcançado por um de seus amigos, buscava com isso patrocínio, a idéia não foi muito bem recebida pela empresa rss.

Kurt Albert escalador alemão que num acidente em via ferrata veio a falecer esta madrugada no hospital de Erlanger, criador do conceito mais simples da escalada, não ter regras desde que se escale totalmente em livre, livre de todos os artifícios possíveis na ascensão, onde corda e chapas são simplesmente para segurança. E acabou por conduzir este conceito às mais remotas paredes como por exemplo o Trango Tower, onde abriu "Eternal Flame" juntamente com outra lenda: Wolfgang Gullich, além de outras grandes paredes como Torres del Paine e Fitzroy.

Um pequeno passeio...

Neste domingo 26 de setembro de 2010, estava como um animal enjaulado em Rio Negro, querendo sair desenfreadamente para uma aventura, qualquer que fosse, mas tinha que sair, no entanto com um detalhe, tinha que ter escalada.... rss
Bem lá pelas 10:00hs me mandei para explorar as proximidades, e desta vez ia sozinho, pois o mais novo camarada na região, o Serginho, estava viajando e então lá fui, eu e meu golzinho, rodei um monte para achar umas paredes mais acessíveis que o Serginho já havia me mostrado, mas a região é broca, tem estrada pra tudo quanto é lado, muito fácil de perder-se, e em algumas por muito pouco não fiquei atolado no banhado, uffaaa.... depois de um bom tempo rodando, queria acessar a parede por cima pra rapelar e inspecionar alguma possível linha, mas acabei só achando o acesso por baixo e lá fui eu.
Abortei a idéia de equipar algo naquele dia e resolvi tentar andar pela base das paredes, e após uma caminhadinha, lá estava chegando aos pés delas, quando de repente ouço um barulho de um animal pesado logo acima na base das paredes, fiquei um pouco apreeensivo, pois estava lá sozinho e ninguém sabia onde eu estava, pensei: "E se for um bicho grande? Tipo uma jaguatirica?" Bem tentei me comunicar com ela, mas sem sucesso, tudo ficou no mais completo silêncio, resolvi subir cautelosamente, dei de cara com um mocó perfeito pra bivaque e dois grandes blocos de bolder que deve sair uns bolders difíceis, mas tem que limpá-los, esse lugar fica exatamente embaixo do grande teto que se vê na direita da foto, e comecei a ir para a esquerda, a caminhada ali foi bem tranquila, por baixo das paredes, estas são um pouco sujas e também alguns trechos com poucos agarras e outros lisos, mas tem potencial.
Segui meu objetivo de explorar e subi caminhando por uma grande fenda, onde encontrei umas ossadas de boi e subi mais, a passagem é bem bonita, até que fui recompensado, uma linda fenda em arco de uns 15m, toda para proteções móveis, deve dar algo difícil, pois os pés são chapados, fiquei muito empolgado com o projeto e logo volterei com o Sérgio para trabalhar a linha, que acabei de antemão dando o nome: "Arco de Buhl" em homenagem à Hermann Buhl, pioneiro que em 1953 conquistou em solitário e sem oxigênio suplementar, o cume do Nanga Parbat de 8125m, realmente uma façanha ainda hoje respeitável, pois sua escalada exprime o verdadeiro espírito da paixão do homem pelas montanhas.
Um pouco mais à frente a parede tinha umas formas estranhas, como que várias meias bolotas encaixadas umas nas outras, de repente veio a melhor recompensa do dia, uma família de macacos na copa de uma árvore bem próxima, foi possível até fitar um deles nos olhos, este mostrava-se curioso, tal como eu, e lentamente nos despedimos sendo que cada qual seguiu seu caminho.
Ainda explorei a base de uma aresta que me havia chamado a atenção e confirmei que será possível apesar do começo um pouco difícil, enfim fui retornando ao local onde havia deixado o carro e após uns contratempos num riacho (tombo sentado na margem com pé atolado até a canela rss).
De volta ao carro fiz meu lanche sussegado e segui de volta à área urbana de Rio Negro por estrada de chão, acabei conhecendo um pouco melhor a região, e já empolgado com possíveis projetos em vista.

Projeto Salinas

Lugar das grandes aventuras

Cidade dos Ventos

Segredo do Sol

Cume do Pico Maior

Final da Cidade dos Ventos

Visual demais...

Sussego do chima

Esticando corda na Sólidas...

Parada para o lanche

Primeiro diedro da "Sólidas Ilusões"

Parece que nunca viram pedra! rs

Cagões e Mercenários

Cidade dos Ventos

Cume do Pico Maior

Segredo do Sol

Nesta última semana fomos eu e o Élcio numa trip pra Salinas, eu já havia estado lá em 2008 com o Ruddy, mas para o Élcio era sua primeira ida, o gurizinho pirou na batatinha, ficou boquiaberto com o lugar, a quantidade e qualidade de vias da região. Fizemos cinco vias lá: "Cagões e Mercenários" D2 6° VIIa E3 120m, "Sérgio Jacob" D2 5° V E3 150m (esta em aproximadamente 1 hora e depois de ter feito a cagões), "Sólidas Ilusões" D3 5° V (VI Sup /A0) E3 450m (via clássica demais do Capacete), "Cidade dos Ventos" D3 6° VIIa (VIIIa/A0) E3 300m (via pancada no Pico Maior) e "Segredo do Sol" D3 6° VIIa E3 280m (a mais difícil do Pontão do Sol), ficamos no abrigo do Mascarim que foi muito gente boa nos acolhendo muito bem.

Já de volta em casa já estou na pilha de qualquer hora voltar lá pra experimentar algumas outras vias...

Coliformes Mentais

Eu no final da Coliformes

Alessandro no início da Coliformes

Há coisa de umas duas semanas atrás fomos eu, o Alessandro e o Élcio para o Setor 3 de São Luís do Purunã e acabamos por entrar na "Coliformes Mentais" 8a, via que o élcio já encadenou e que neste dia o Alessandro também veio a encadená-la e eu fiquei devendo caindo no finalzinho, mas enfim foi um ótimo dia de escalada na companhia dos amigos e fica a pilha de voltar lá e tentar essa cadena...

FA da "Perro Llorón" 8c e "Amores Viejos" 9a

Taylor entrando na transversal

Taylor entrando no crux da "Perro Llorón" 8c

Taylor voando no crux da "Perro Llorón" 8c

Taylor no crux da "Perro Llorón" 8c

Taylor mandando o crux da "Perro Llorón" 8c

Jonatt no crux da "Amores Viejos" 9a

Jonatt concluindo a "Amores Viejos" 9a

Mais primeiras cadenas da galera, eu mandei o FA da "Perro Llorón" 8c e o Jonatt mandou a "Amores Viejos" 9a, ambas tem o mesmo crux porém a última segue por uma linha alternativa de abaulados que pega na resista.